É numa varanda que vou fumar meu primeiro cigarro. Todo mundo terá deixado o apartamento, por um motivo ou outro. Vou almoçar e beber três taças de vinho (estará frio lá fora). Vou abrir: a gaveta que esconde o maço da mulher mais velha;
a janela que dá para a rua. Eu quase nunca piso ali, porque as plantas são dela, e não minhas. Usarei os vasos de terra como cinzeiros e observarei o pequeno movimento lá embaixo, sem pudor, fumando meu primeiro cigarro.
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